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Mulheres intensas, Homens inteiros – Vamos conversar?

O poder feminino

 

75% dos meus clientes são mulheres (abençoadas sejam!) – seres estrondosamente intensos, inteligentes e cheios de personalidade.
Sabem o que querem, comunicam com clareza e põem as cartas na mesa – sem m.rdas.

 

São todas muito diferentes umas das outras, mas têm em comum a ferocidade de viver, de sentir e de exigir serem ouvidas.
Querem tudo aquilo que merecem num relacionamento e o facto de, às vezes, isso não corresponder com os seus ideais, deixa-as fragilizadas.

 

 

 

Agora vamos entrar aqui num campo social-místico-transcendental-coise, shall we?

Eu sei porque é que estas mulheres estão a trabalhar comigo.

 

Porque o meu feminino – e a energia que atrai:

  • Não é delicodoce, é feroz e intenso;
  • Não anda para aí saracoteando de saias esvoaçantes – ele pisa chão firmemente, com botas da tropa;
  • É de feiticeiras e deusas de guerra, não de ninfas frágeis.

Muitas destas mulheres sentem-se “too much” e acham que isso afasta os homens.

Mas o problema não é quem elas são.
É a energia masculina que continuam a atrair.

Porque sim, podemos ser um cocktail intensidade de ainda assim querer reciprocidade e presença.

E por isso, muitas vezes, atraímos um masculino que no início parece encantado pela nossa irreverência, mas que…

  • Não é consistente.
  • Não é coerente.
  • Não é presente.

 

 

Porque continuamos a atrair este tipo de energia?

 

Pergunta para queijinho, não é?

Há várias hipóteses que podemos considerar:

  • Focamo-nos demasiado no mental e esquecemos o corpo e a intuição;
  • Queremos à força decifrar as intenções do outro e esquecemo-nos de olhar para dentro;
  • Concentramo-nos no sofrimento que nos causaram em vez de focarmos no que realmente importa: trabalhar em nós;
  • Não sabemos bem o que queremos e deixamos entrar energia entrópica no nosso centro;
  • ​Insistimos em querer mudar o outro, quando ele não tem capacidade ou não quer mudar – não façam isto!

 

Quando digo “olha para ti, aproveita para ver o que é que aquele homem está a espelhar e trabalha no teu crescimento pessoal” há uma razão de ser.

 

Nunca é sobre o outro. É sempre sobre nós – porque é o único factor que nós conhecemos e controlamos.

 

 

E para os homens…

O masculino que às vezes vejo por aí (damn redes sociais!…) baseia-se em ideias powered by idade média.

 

Por um lado, há a narrativa do “homem sensível”, que diz que os homens têm que chorar, expor emoções e ser vulneráveis para serem bons parceiros.

Sim, a vulnerabilidade é essencial, mas isto não se força. Nem todos os homens foram educados para expressar sentimentos de forma aberta, e isso não os torna menos dignos de amor – desde que sejam conscientes e presentes na relação.

 

No lado oposto, temos o “macho alpha”, aquele que acha que ser homem é liderar, proteger, carregar a mulher ao colo e dar-lhe massagens no pescoço para a acalmar (tipo cão  ), enquanto a trata como uma deusa sagrada e perfeita.

(atenção, massagens são óptimas e um elogio sincero nunca fez mal a ninguém  mas quando isto vem como um “manual de como ser homem”, há algo de forçado e plástico nessa ideia)

 

A verdade? Nenhum dos extremos é a resposta.

 

O problema não é o estilo de masculinidade – é a falta de consciência e de trabalho interno. Psicoterapia, autoconhecimento, maturidade emocional – isso sim, faz a diferença. O resto são truques de palco.

 

O que realmente as mulheres querem dos homens?

 

Não é nada transcendental

A realidade é que há coisas simples que os homens podem – e devem – fazer, que é só o bare minimum, como por exemplo:

  • Aparecer num encontro a horas;
  • Estar presente num momento de vulnerabilidade, mesmo sem saber o que dizer;
  • Ser coerente com palavras e acções;
  • Não fugir sem explicações quando as coisas ficam sérias;
  • Comunicar com clareza;+
  • Sustentar o espaço na relação sem achar que precisa de “consertar” a mulher à sua frente.

 

Nós não precisamos de príncipes encantados nem de intelectualóides espiritualizados a cuspir frases feitas sobre a sacralidade do feminino.

 

Nós não queremos homens perfeitos, queremos homens inteiros.

Homens que nos desafiem mas não tenham medo da nossa intensidade e de enfrentar a vida e crescer connosco.

… ou estou errada?

 

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