Conhecer e Integrar a Sombra é para Almas Bravas
Conhecer e Integrar a Sombra é para Almas Bravas – Fazer Shadow Work é um processo muito bonito mas profundo e intenso.
Não precisas meditar, ser espiritual, ter alguma consciência cósmica ou religião.
Precisas apenas de ser … humano.
Perfeitamente imperfeito.
Tão simples quanto isto.
Não espero menos que isto de quem quer trabalhar comigo:
Entrega.
Coragem.
Profundidade.
Curiosidade.
Questionamento.
Humildade.
Sensibilidade.
Perseverança.
Conhecer e Integrar a Sombra é para Almas Bravas
Para quem não têm medo de ir com a cara ao chão, esfolar as mãos e mergulhar na mais profunda escuridão.
Porque nasce um laço entre nós, mesmo à distância.
Um ponto invisível que une confiança, entrega e verdade – que é preciso honrar.
Parece demasiado?
Não é.
É critério.
Daquele que nos atinge em cheio, depois de voltarmos das profundezas de Helheim com olheiras até à barriga e joelhos em carne viva.
Vens?
Quem sou eu, enquanto Shadow Worker?
Dentro de mim, há um templo sem altares nem imagens, onde o sagrado se mistura com o profano e a fé se manifesta na penumbra.
Não busco luzes que encadeiam, nem promessas etéreas – o meu deus não é um farol, mas um abismo.
Ele é feito de sombras, das camadas mais densas da existência, de tudo o que é real demais para ser verbalizado sem nos fazer baixar a cabeça com profunda humildade.
As preces a este deus são sussurradas através das raízes que se espalham pela obscuridade da minha alma.
Ele não me salva, não me promete redenção, não me pede obediência.
Apenas me convida a ficar, a sentir, a beber do silêncio e a crescer naquilo que sou, sem ilusões.
O meu deus não exige que me ajoelhe e humilhe.
Exige coragem de enfrentar o que sinto e como vivo a existência que me foi dada a experienciar.
É assim, com esta crueza, que eu sinto o meu trabalho enquanto Shadow Worker.