Nem Sempre Zen

Shadow Work 🌓 Corpo como Portal » Alma como Caminho ❤️‍🔥 para Almas Bravas

Erotismo também é medicina

 

Espiritualidade sem corpo é fuga, sexo sem alma é exaustão e erotismo também é medicina.

Muitos tentam ligar-se ao outro em busca de si mesmos, mas, mais do que o corpo, procura-se conexão.

 

Quando não se encontra a saciedade no corpo do outro encontramo-la no nosso próprio corpo > Esse espaço sagrado de auto exploração.

Um mapa devocional para o nosso inconsciente > Uma ponte entre mundos.

 

Isto também é Autoconhecimento.

É Alquimia.

É Shadow Work.

 

 

Conflito erótico – muito além de sexo

 

Na Psicologia Analítica, o conflito erótico raramente é apenas sobre sexo.

Muitas vezes, representa algo mais profundo:

– a tensão entre o desejo de fusão (com o outro, com o todo)
– a necessidade de preservar o próprio eu.

 

Jung observou que o desejo erótico pode simbolizar o anseio por integração psicológica – a vontade de unir o ego consciente ao self inconsciente.

Por isso, o erotismo não é apenas mais um impulso energético interno (como na óptica Freudiana): é um caminho para a individuação.

 

O convite terapêutico à autoexploração

 

Na prática terapêutica, o corpo é um espelho da psique.

Quando convido alguém à auto exploração erótica, não é um gesto qualquer: É uma proposta simbólica, um reencontro consigo próprio.

 

Há pessoas cuja forma de sentir o mundo é profundamente física. Para elas, o corpo é um portal – uma via de acesso ao inconsciente e até ao sagrado.

Para outras, mais retraídas emocionalmente ou desconectadas do corpo, esta exploração pode ser libertadora, pois permite nomear o que antes era só vazio ou ruído.

 

 

 

Erotismo também é medicina

 

A psique não enterra energia emocional sem consequência – Tudo o que é reprimido exige expressão.

E quando a mente recusa ouvir… o corpo fala.

Fala – e por vezes grita – através da tensão, do bloqueio, da ansiedade ou até do desejo súbito e aparentemente “sem explicação”.

 

O corpo confessa aquilo que o ego (enquanto consciência) não consegue ou não se atreve a admitir.

 

É seguro dizer que o nosso corpo expressa aquilo que mil palavras não conseguem dizer e, neste sentido, o erotismo também é medicina.

Não é apenas prazer, é alquimia – um processo de integração, de retorno a nós mesmos.

 

 

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