O Reiki como ferramenta de autoconhecimento
8 Outubro, 2019
O ano passado, após uma leitura da aura, quando me perguntaram porque é que eu não fazia Reiki, senti na alma que aquele caminho me era familiar e ao mesmo tempo fiquei tanto curiosa como apreensiva.

O 1º contacto com o Reiki
Quem conhece minimamente o meu percurso sabe que há cerca de 20 anos atrás eu era cristã praticante, fazia voluntariado e dava apoio espiritual. A imposição de mãos era uma prática comum nos cultos da instituição que eu frequentava (dai que o Reiki não fosse uma prática estranha).
Mas no meio de tanta virtude, na igreja, também havia – como em tudo – muitas coisas que não eram correctas e contra as quais me revoltei.
Depois de quase 6 anos no serviço ao outro, bati com a porta. Levei comigo muita aprendizagem às costas, do que fazer e sobretudo do que nunca mais fazer e / ou aceitar.
Antes de fazer o 1º nível pesquisei muito sobre o que era isto do Reiki e comecei a receber tratamento à distancia para tomar contacto com a energia.
A minha resistência veio de que não queria cair em mais uma religião ou filosofia regrada e castradora.
Felizmente, o Reiki não é nada disso. Pelo contrário. Por isso fui fundo e pouco tempo após o 1º, avancei para o 2º Nível de Reiki. Aceitei a proposta do universo e abri a porta a este mundo.
A importância do autotratamento
Antes de usarmos a energia Reiki para ajudar os outros, precisamos fazer o autotratamento de 21 dias – 1º tratas de ti, depois vêm as outras pessoas.
As experiências são todas diferentes mas para mim, que sou avessa a rituais e obrigações, fazer o tratamento foi um verdadeiro desafio.
Mas fiz.
Isto só por si também é uma forma de autoconhecimento. Mais que não seja é um teste à tua resistência, força de vontade e perseverança. E é por isso que é tão importante fazer o autotratamento.
Quem não o consegue fazer está a falhar uma etapa super importante e eu aconselho vivamente a voltar a tentar. E a insistir, sem batotas e de coração aberto.
A minha paixão é conhecer pessoas e ajudá-las no seu processo de autoconhecimento * Sou formada em Psicologia Clínica e sou Shadow Work Practitioner certificada * Actualmente estudo Psicologia junguiana, Interpretação de Contos de Fadas e Mitologia * Adoro livros, mistérios, ironia, café e silêncio.
É um bocado aquele clichê do “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Quando nos permitimos ir e fluir, fica tudo tão mais fácil! Obrigada pela partilha sister
Oh também tiveste resistências? Interessante! Obrigada pela tua partilha e por estares sempre presente. Beijinhos
Fantástico o teu texto. Vejo-me muito nele, a forma como o reiki foi entrando na minha vida, a repulsa inicial…
Com o tempo aprendi que os 21 dias são de facto um processo muito individual, muito singular de pessoa para pessoa, e que todos estão a fazer um caminho certo.
Hoje não correu bem? Hoje só adormeci? Hoje só estava ansioso? (…) são tudo chaves fantásticas que estamos a dar a nós próprios ao longo dos 21 dias.
🙂
Um grande beijinho
A minha experiência com Reiki é maravilhosa. Posso dizer que cada nível que fiz teve um grande impacto em mim, e a partir daí eu fiz bastantes mudanças na minha vida…mudanças que fluíam em vez de me parecer algo forçado.
Obrigada pela tua partilha