Nem Sempre Zen

Shadow Work ~ Interligando Consciente e Inconsciente

Hoje está a ser um dia “nem sempre zen”

Hoje é um dia daqueles, um dia “nem sempre zen”. Isto porque já “meti a pata na poça”, ou seja, comi aquilo que tenho consciência que não devia comer. São coisas que se ingerem por goludice, sem qualquer valor nutricional, com gordura e açúcar de que não preciso.

Às vezes não consigo entender se quando como por gulodice estou mais ansiosa ou se me sinto relaxada. Além de não ter muita noção do estado de espírito que me compele a fazer “asneiras”, há dias em que não sinto motivação alguma para não o fazer. Não tenho muito filtro no sentido de pensar: “não devo e não vou fazer“. Eu funciono mais na base do “apetece-me, força, é só desta vez!“. Obviamente que isso não me ajuda nada.

 

Nem Sempre Zen – Sabotar a dieta

Há momentos em que sou demasiado condescendente comigo própria.

Desde que sou acompanhada na consulta de nutrição consegui perder 6kg, que, entretanto, já recuperei (na verdade, recuperei 8Kg!…) porque descarrilei no meu plano alimentar e deixei de me exercitar com a regularidade necessária.

 

Não podemos ser demasiado exigentes e culparmo-nos por tudo mas ao mesmo tempo temos de ter pulso em nós próprias e resistir.

Não é fácil e é frustrante. Foi assim que percebi que há muito mais por trás da ideia de perder peso do que apenas a vontade e fazer tudo diretinho. Há uma série de bagagem emocional que carregamos, que por vezes nos impele a ser condescendentes nesta matéria.

No meu caso eu costumo pensar: “quando eu era magra andava sempre ansiosa e não comia, agora que estou emocionalmente estável posso permitir-me um mimo e comer o que me apetece, já bastava quando não tinha apetite!“. Certo, O problema é que me esqueço que esse mimo, ou conjunto de mimos a que me permito, que não são, obviamente, os mimos saudáveis, podem estar a contribuir para uma série de problemas de saúde que não quero ter!

 

O que fazer, então?

Recomeçar. Recomeçar todos os dias se preciso for (um dia vai ser o último porque finalmente aprendemos a lição!).

Se estamos num dia “nem sempre zen”, temos de compreender que não vale a pena mergulhar na frustração de ter falhado. São momentos, são coisas que acontecem.

E se somos abençoados com a possibilidade de começar tudo de novo, porque não? E não vale deixar para amanhã. Que seja agora!

Falhar ajuda-nos a perceber, mais uma vez, onde poderá estar o problema. O ser humano tem esta capacidade de se regenerar, levantar a cabeça e seguir em frente.

De cada vez que recomeçamos a nossa dieta, ou plano alimentar, estamos mais próximas de alcançar o objectivo a que nos propusemos.

 

Por isso não vou desistir.

Ao jantar, uma vez que já fiz asneira, vou comer sopa. A sério. Só sopa.

Depois digo como correu 😉

 

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