Dicas Práticas (um pequeno contributo) para uma vida melhor
10 de Abril, 2024
No seguimento do último artigo, aqui ficam umas dicas práticas quer para resolver problemas do quotidiano, quer para viveres a tua espiritualidade com segurança e de forma saudável.
Não é nada de novo, atenção! Mas é o meu modesto contributo para uma vida melhor, espero.
Só esclarecer que os “problemas de base”, como lhes chamo, são: desemprego, falta de comida, de roupa, de dinheiro ou de saúde.
Ou seja, qualquer situação em que uma pessoa esteja com dificuldades em assegurar a sua sobrevivência.
Nenhum processo de “cura” ou desenvolvimento pessoal e autoconhecimento pode dar-se em segurança e vingar, se estas necessidades não forem supridas.
Dicas práticas para “problemas de base”
Desemprego, falta de dinheiro e problemas de saúde
– Desemprego: Procura o Centro de Emprego da tua área ou uma escola que tenha disponíveis cursos para poderes aprofundar conhecimentos na tua área profissional;
– Faz uma lista de objetivos alcançáveis, no que se refere à procura de trabalho, e depois vai tentando cumpri-los um a um.
– Procura apoio nos teus amigos, ou num centro comunitário ou junta de freguesia, para trabalhares no teu CV e o tornares mais apelativo para eventuais entrevistas de emprego;
– Recorre às redes sociais para inspiração e dicas sobre como te apresentares numa entrevista de emprego.
– Falta de dinheiro para as coisas básicas: Infelicidades acontecem a qualquer um. Não tenhas vergonha de pedir ajuda na tua Junta de Freguesia ou na Igreja da tua localidade.
Procura os Serviços Sociais para te orientarem onde obter alimentos, roupas ou material escolar.
– Problemas de saúde: Procura sempre um médico, psicólogo ou outro profissional dentro do SNS que te possa ajudar. O SNS nem sempre funciona bem e atempadamente mas ainda vai dando respostas.
Se tiveres dificuldades em obter consultas no SNS há entidades privadas em regime de associação que providenciam cuidados médicos por valores acessíveis. Eu sou associada de uma entidade com sede na Amadora, distrito de Lisboa, se quiseres saber qual, entra em contacto comigo.
Infoexclusão e iliteracia financeira
– Infoexclusão: Não ter vergonha e pedir ajuda aos familiares mais novos, amigos ou na Junta de Freguesia.
Há Associações que também promovem acções educativas para ensinar a lidar com as novas tecnologias.
Para os mais velhos, há sempre a possibilidade de frequentar uma Universidade Sénior, e além do ensino, usufruir da companhia de outras pessoas.
– Iliteracia financeira: Este site dá boas dicas para te ajudar –> https://www.todoscontam.pt/pt
Além disso, se tiveres condições, contrata os serviços de uma empresa de aconselhamento financeiro. Caso contrário, dá uma vista de olhos no Fórum Finanças Pessoais que pode dar-te orientações importantes.
Problemas familiares e violência doméstica
– Problemas familiares: Procura um psicólogo que te ajude a compreender o teu papel na família e a lidar com a adversidade;
– Conversa com clareza com os teus familiares, mas se tal não for possível, por vezes é melhor não andar a dar murros em ponta de faca. Preserva a tua sanidade mental.
– Violência doméstica: Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica – CIG Este site tem muita informação importante. Usa-o ou partilha com outros que possam precisar.
Podes ligar para o número 800 202 148, funciona 24 horas por dia / 365 dias por ano, para apoiar vítimas de violência doméstica.
Se não podes ou não queres telefonar, envia uma mensagem para a Linha SMS 3060, também ela gratuita e confidencial.
A CIG tem ainda em funcionamento um serviço de correio eletrónico para colocar questões, pedidos de apoio e de suporte emocional: violencia@cig.gov.pt.
Solidão
– Se te sentes sozinho/a procura o apoio de amigos ou familiares.
Se fores mais solitário/a ou não tiveres grande contacto ou até confiança com a tua família para conversar, procura grupos de apoio específicos para o problema que estás a sentir.
Em alternativa, procura associações ou programas comunitários que te ajudem a conviver com outras pessoas em situação semelhante. Não te isoles!
– Podes também recorrer a estas entidades: SOS Voz Amiga – Sobre Nós / Contactos e Serviços Disponíveis – prevenirsuicidio.pt
– Resumo das linhas de Apoio disponíveis Linhas de Apoio — AEFLUP
Se precisares, envia-me mensagem que dentro das minhas capacidades eu posso orientar-te ou reencaminhar-te para o serviços mais adequado às tuas necessidades.
Explorar a espiritualidade com espírito crítico e de forma saudável
– Procura centros de bem estar alternativos que oferecem terapias a preços que tu possas pagar;
– Procura terapeutas conscienciosos que respeitem as tuas crenças pessoais e não te tentam converter a uma determinada fé;
– Se fizeres alguma terapia espiritual, não deixes de complementar isso com psicoterapia, para te ajudar a integrar as informações que te chegam por meios mais subtis.
– Procura ter espírito crítico relativamente a terapias que não conheces; lê primeiro sobre elas, como surgiram, em que contexto, como funciona;
– Evita terapias que afirmam curar doenças para as quais a Medicina actualmente ainda não tem resposta – a Medicina convencional não é o demónio!
– Evita terapias e terapeutas que tentam convencer-te a deixar de tomar medicamentos, sobretudo se foram receitados por um psiquiatra – isso nunca se faz sem supervisão de um médico!;
– Nem sempre o que é natural é bom – consulta sempre um Naturopata/Herbalista que te ajude a fazer escolhas adequadas para o teu caso;
– Evita terapias que afirmam que aquele procedimento resulta porque resultou com a “Maria” e com a “Fernanda” – o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outras, esse tipo de argumento é falacioso;
– Evita estar constantemente a fazer Leituras de Tarot, Runas, Búzios, consultas astrológicas, etc. à procura de respostas para os problemas.
Depois de obteres a informação numa Leitura, integra-a e medita sobre ela, dá tempo para assentar ideias;
– Lê, muito;
– Segue sempre a direcção que o teu coração te indica e faz aquilo que tem sentido para ti.
Não te esqueças que as decisões são sempre tuas e não há escolhas boas ou más.
Há aquelas que decidires que são as correctas para ti num determinado momento.
Vivo para escrever. Adoro puzzles e mistérios. Não passo sem um cafézinho, música (especialmente heavy metal!) e uma boa dose de ironia. Silêncios são necessários e prazerosos, assim como os livros * Sou Licenciada e Mestre em Psicologia Clínica e Terapeuta de Shadow Work e Desenvolvimento Pessoal * Gosto de ler e estudar sobre Mitologia, Espiritualidade, Psicologia da Religião, Parapsicologia e Psicologia Analítica.