As minhas dicas para momentos “nem sempre zen”
1 de Junho, 2019
Como eu ultrapasso momentos “nem sempre zen”
Para enfrentar e ultrapassar estes momentos “nem sempre zen”, não tenho hábitos ou rituais certos, é conforme o QUE me aflige e o QUANTO me aflige.
- Às vezes dou por mim a cantar a música “Jorge de Capadócia” (Jorge Ben, 1975). Principalmente quando sinto que necessito de motivação e protecção.
Armas de fogo, meu corpo não alcançará
Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
2. Outras vezes sento-me, medito, tiro dos meus baralhos de tarot e oráculos e tento analisar quer a situação, quer o meu estado de espírito, de maneira a perceber porque razão me sinto do jeito que sinto.
3. Acendo incensos, “defumo a ruindade” (ahahah) com cânticos, às vezes berros, porque a minha casa, física e espiritual, não é hotel para hóspedes indesejados.
4. Faço autotratamento de Reiki ou um “scan” corporal de limpeza e harmonização de chakras.
5. Há dias que ouço música, heavy metal, musica clássica, cânticos da umbanda, depende do que me está a “encucar” a cabeça.
6. Outros dias há em que me torno “bruxa de cozinha” e faço comidinhas bem temperadas, com muita pimenta cayenne!
7. Tem alturas em que simplesmente me sento no sofá a ver séries de arrepiar os cabelitos dos braços eheheh
8. Outros momentos, simplesmente deixo-me ficar à janela, a olhar o horizonte e a bebericar uma infusão para dias “nem sempre zen”.

O que é realmente importante
O objectivo deste artigo e dos outros anteriores, em que cada pessoa falou da sua experiência, é percebermos que não dá mesmo para estar sempre no positivo!
É normal (e necessário) ter dias destes, quebras de energia, moleza, dores de corpo e alma.
Não há qualquer problema em estar triste com uma perda, com uma frustração ou às vezes sem razão aparente.
O importante é percebermos de onde vem este estado de alma, de forma a podermos fazer alguma coisa e termos a sensibilidade de cuidar de nós próprios e depois seguir em frente com a consciência de que um dia mau não nos define.
Não há fórmulas mágicas
Estas são as ferramentas que me permitem lidar com os momentos “nem sempre zen” mas, como já percebeste se leste os artigos dos meus convidados, cada um tem a sua própria experiência e o que funciona para uns, não funciona para todos.
Há pessoas que adoram estar rodeadas de pessoas, outras preferem a solidão. Uns meditam nos templos e no silêncio, outros por entre o bulício da cidade.
Somos todos diferentes mas com com tantas ideias e vivências bonitas!
Partilhar estas experiências é bom, não para criarmos regras mas sim para nos podermos inspirar uns aos outros.

Vivo para escrever. Adoro puzzles e mistérios. Não passo sem um cafézinho, música (especialmente heavy metal!) e uma boa dose de ironia. Silêncios são necessários e prazerosos, assim como os livros * Sou Licenciada e Mestre em Psicologia Clínica e Terapeuta de Shadow Work e Desenvolvimento Pessoal * Gosto de ler e estudar sobre Mitologia, Espiritualidade, Psicologia da Religião, Parapsicologia e Psicologia Analítica.
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