8 Outubro, 2018
Sei que estou a mexer com um assunto muito sensível mas gostava de partilhar algo sobre a relação entre crenças religiosas e auto estima.
Todo ser humano, sem exceção, pelo mero fato do ser, é digno do respeito incondicional dos demais e de si mesmo; merece estimar-se a si mesmo e que se lhe estime”
Carl Rogers

Pertencer a uma congregação religiosa
Uma das fases boas da minha vida foi quando há uns 25 anos atrás fiz parte de uma congregação cristã evangélica onde trabalhava como voluntária.
O meu trabalho consistia em aconselhar, fazer visitas a pessoas hospitalizadas, ir aos lares conversar com os idosos, escrever cartas a pessoas que estavam presas, distribuir roupa, comida, entre tantas outras coisas…
Tudo o que fiz nessa instituição foi de coração e com bom grado porque eu adorava ajudar.
Um dos lados menos bons foi (e ainda é) – e aqui não quero de forma alguma atacar as crenças de ninguém – o facto de existir a doutrina do “é de deus” e “é do diabo”. Ou seja, atribuir as culpas do falhanço à entidade malévola e os louros da conquista à entidade divina.
O que é que pretendo explicar com isto?
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